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O Violeta no Design de Interiores

Com um pouco da tranquilidade do divino azul e da euforia do vermelho, chega-se ao poder do VIOLETA.

O pigmento violeta foi descoberto por volta de 1500 AC pelos fenícios, através de um processo de cozimento de caramujos específicos do Mediterrâneo e, justamente pela sua raridade na natureza e consequente alto custo de produção, até a Antiguidade era utilizado exclusivamente pela nobreza na criação de suas vestes e objetos.

Na abadia de Westminster o trono utilizado para a coroação de reis e rainhas desde 1308 tem seus braços forrados em um veludo violeta intenso. Também nesse tecido são forradas todas as coroas reais inglesas. Os mosaicos de San Vitale em Ravena, têm as vestes do Imperador Justiniano e da Imperatriz Teodora em um violeta de tonalidade inalterada desde 574 DC. Mais antigas ainda são as representações de santos em fundo violeta nas Bíblias escritas à mão. No Império Romano, somente o Imperador, sua esposa e o herdeiro ao trono poderiam usar túnicas na cor violeta.

Mas em 1453, quando Constantinopla foi conquistada pelos turcos, o violeta desapareceu. Foram destruídas as tinturarias imperiais, únicas no mundo a dominar o processo de fabricação do pigmento.

Mais tarde descobriu-se uma forma de fabricação sintética e a cor ressurgiu da união do vermelho com o azul em diversas tonalidades, desde o lilás até o púrpura.

Vermelho e Azul, o violeta traz uma dualidade entre o feminino e o masculino, entre o sensual e o espiritual, ora extravagante, ora delicado. É a cor da vaidade, da magia e do chakra do Cérebro pois é aqui que se conectam sentimento e inteligência.

No design de interiores pode ser utilizado em todos os ambientes, de quartos a banheiros. Nós, do Studio, propusemos esta ousadia à nossa cliente e a família aceitou! O violeta, na tonalidade berinjela, foi parar na sala e, além de surpreendente, ficou muito elegante.

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